Ultimamente tenho andado, mais do que o costume, à volta das novas tecnologias. Passei a usar o facebook (já tinha conta há muito tempo, mas limitava-me a aceitar os convites) e, devido à Semana dos Seminários até participei numa Catequese Interactiva.
Isto tem-me feito pensar sobre as novas tecnologias e a sua utilidade para a Evangelização. O Papa tem chamado a atenção para a necessidade da presença da Igreja no “mundo virtual”.
Contudo parece-me que há algumas coisas a ter em atenção.
O Cristianismo não é uma teoria, uma filosofia, uma ideia. O Cristianismo é antes, e acima de tudo, uma relação pessoal e íntima com a pessoa de Jesus Cristo. E este facto é essencial. Tudo o resto advém desta relação.
Por isso, a Evangelização, ou a Nova Evangelização, tem de levar as pessoas a estabelecer uma relação pessoal Jesus Cristo.
Se as novas tecnologias estiverem ao serviço deste objectivo – levar as pessoas a conhecer e estabelecer uma relação com Jesus Cristo, e a cimentar essa relação – então tudo bem, senão serão apenas ruído e distracção.
É certo que o fecebook, os blogs, yotube, a internet … podem servir de primeiro encontro e primeira aproximação, e podem ajudar as pessoas a manter relação e ligação. Contudo é preciso não esquecer: nada substitui a relação pessoal, face a face, com o outro. Muito mais isso é verdade na relação com Jesus Cristo.
As tecnologias são ferramentas interessantes e poderosas, mas não podemos esquecer: o Cristianismo é relação de pessoas com Jesus Cristo e entre si.
Mais palavras para quê?